Leitor, juiz, e vendedor
Se você não acreditar no que escreveu, comece de novo.
Se você não acreditar no que escreveu, comece de novo.
Se não estiver convencido, a consequência é que também não convencerá ninguém. Isso não tem nada a ver com venda de livro. Não se engane com o título desse tópico.
Tem a ver com coisas que eu vivi quando era vendedor. Acontece que, quando você não convence a si sobre o produto que está vendendo, não vai convencer o comprador. E olha que nesse caso eu encarava somente uma pessoa. Imagine um monte de leitores.
Quando você acredita no produto que está oferecendo e olha nos olhos do comprador com convicção, o cara percebe isso, e a parte mais difícil já foi feita. O mais fácil é negociar preços e prazos.
É diferente, lógico. Mercado e arte. Produto e literatura. Geralmente essas coisas são antagônicas. Por isso, insisto em não misturar uma coisa com a outra, mas trata-se de encarar o fato de que algumas experiências são universais.
Onde quero chegar é o seguinte: fingir não adianta. Todo mundo percebe. Nas vendas e na literatura.
Leia o que escreveu, julgue a qualidade e seja sincero ao responder se você compraria seu livro.
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